domingo, 16 de outubro de 2011

Análise- Cinco Minutos, José de Alencar

Cinco minutos, de José de Alencar, é um romance bem curto que traz uma história de amor passada no Rio de Janeiro, em meados do século XIX. O narrador está contando o fato à sua prima através de uma carta. Em Cinco Minutos o narrador-personagem está onipresente da primeira à última pagina. Na intenção de dar aparência real a sua história, o narrador faz citações precisas de locais e horários e ainda mistura realidade e fantasia, imaginaçao e romantismo. Na obra existem dois personagnes protagonistas: o narrador, que se caracteriza por ser homem rico e escritor, e Carlota, que é uma moça de 16 anos. Os dois são extremamente românticos. Um personagem personagem antagonista, que é a mãe de Carlota e outros dois personagens secundários. O texto é desenvolvido em três cidades: Andaraí (MG), Rio de Janeiro e Petrópolis. Enfim , o livro é um romance fchado, onde os personagens tem um final feliz e tudo vale ser feito por amor.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tu Queres Sono: Despe-te dos Ruídos
 Ana Cristina Cesar


Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.



"olho muito tempo o corpo de um poema"
 Ana Cristina Cesar


olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas





http://www.releituras.com/anacesar_sono.asp
http://www.releituras.com/anacesar_olho.asp

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A megera domada - Resumo


 A comédia romântica de Wllian Shakespeare se trata uma histórai onde tudo vale ser feito por amor.
A história que é vivida em Pádua, onde mora Batista e suas duas filhas: Bianca, a doce e meiga jovem que é cheia de pretendentes querendo desposá-la. E Catarina, a megera, de temperamento forte e geniosa. Batista quer casar as duas filhas, mas como Catarina não tem nenhum pretendente , ele proibe a doce Bianca de ser cortejada por seus pretendentes enquanto não casar a outra , que , sendo mais velha tem de casar primeiro que Bianca.
Bianca tem três pretendentes – Gremio, Hortencio e Lutencio, este último um jovem forasteiro que chega à cidade de Pádua e enamora-se de imediato por Bianca. Os dois primeiros, rivais nas pretensões de casar-se com Bianca, fazem um acordo para conseguir um marido para Catarina e, assim, deixar livre o caminho para seguirem em sua disputa amorosa. Petrucchio, um nobre falido de Verona, chega à cidade em busca de um bom casamento e apaixona-se pela idéia de se casar com Catarina, proposta feita a ele por seu amigo Hortensio. Aparentemente contra a vontade da moça, o casamento de Petrucchio e Catarina é realizado e ambos voltam para Verona, onde o esposo, impondo algumas privações e um tanto de mau humor à nova esposa, termina por amansá-la. Após diversas peripécias, dentre as quais o disfarce dos rivais em professores de música e retórica para que pudessem fazer a corte à jovem Bianca, Lucêncio e Bianca casam-se, em segredo; Batista e Vicênciio, pai de Lucêncio, terminam por aceitar o casamento dos jovens e, ao final, Petrucchio prova a todos que Catarina tornou-se uma esposa mais obediente que a doce Bianca.

domingo, 28 de agosto de 2011

Resumo do livro : Antígona

  O livro relata a história de Antígona, que desejava enterrar seu irmão Polinice, que atacou contra a cidade de Tebas. Pórem o tirano da cidade, Creonte, havia proíbido que as pessoas que morressem atentando contra a cidade seriam impedidas de serem enterradas, sendo assim Antígona resolveu desacatar tais ordens e oferecer a seu irmão um enterro digno , para que sua alma fisesse a transiçao adequada para o mundo dos mortos. Depois do feito, ela então é capturada pelos servos e é levada até Creonte, que lhe dá sentença de morte. Hémon, filho de Creonte e noivo de Antígona, implora a seu pai que poupe a vida de sua noiva e que use de bom senso , pois ela só queria dar um enterro digno ao irmão, mas seu apelo não é atendido e ele briga com o pai e Antigona é levada a morte, onde ficará em uma tunmba até morrer. o adivinho da cidade, Tirésias, então aparece para avisar a Creonte que o orgulho de não  querer enterrar Polinice acabará com o seu governo. Creonte então, decide ir até onde está o corpo para enterra-lo e depois ir a tumba onde se encontrava Antígona para tira-la de lá. Mas ao chegar perto da tumba, ele ouve gritos e gemidos angustiosos,era Hémon. Imediatamente Creonte ordenou que tirassem a pedra que fechava a  entrada da tumba. Ao abrir, no fundo do túmulo, suspensa por uma corda, estava Antígona que havia se enforcado com os cadarços de sua cintura e Hémon chorava por sua morte. Ao vê-lo, Creonte solta um grito e corre ao encontro do filho. Este que ao olhar para o pai com ódio arranca a espada e a crava no próprio peito. Eurídice, mãe de Hémon, ao ouvir do mensageiro que seu filho tinha morrido também se mata, para desespero de Creonte, que ao ver toda sua família morta lamenta por todos os seus atos, principalmente por nao ter acatado o desígnio dos deuses, o que lhe custou a morte de todos os quais ele amava.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Navegar é preciso



Fernando Pessoa

Navegar é Preciso

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.


[Nota de SF
"Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC.,
dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida
de Pompeu]