sexta-feira, 14 de setembro de 2012



 
Nascemos sem nada saber, mas com o tempo e observando o que está em nossa volta aprendemos a desenvolver-nos de acordo com o que está em nossa volta.
No inicio de tudo temos nosso pais para ser o nosso espelho, cada palavra ensinada, cada gesto copiado é uma descoberta a cada dia. Começamos a crescer e aperceber que o mundo é bem maior do que o nosso quartinho cheio de fantasias, onde tem um mundo que nós não criamos, mas que foi criado para nós. E assim começamos a perceber que está na hora de sair do nosso mundo, está na hora de sair da caverna, de ver a luz do dia, de conhecer o desconhecido.
Aproximamos de pessoas, fazemos “amizade”, algumas que levaremos por toda vida, outras que não valerão nem a pena ser feitas, mas que servirão de lição para passar em cada obstáculo no caminho que está iniciando. Ao começar este caminho somos apenas inocentes crianças, que vê a beleza por onde passa. Tudo é lindo, tudo é belo e perfeito (nem imaginamos que essa inocência será perdida no decorrer desse caminho). Porém, a vida começa a ter seus altos e baixos, começamos a absorver as coisas boas e as ruins deste substantivo chamado “VIDA” onde todos nós pensamos que sabemos o que é, e é nesse trajeto que pensamos descobrir o que realmente é a vida.
Mas, o que é viver?
Porque nunca aprendemos a viver?
A resposta é simples...
Temos primeiramente que aprender a ser, para aprender a viver. Viver é olhar para o lado, dar valor nas coisas mais simples, importar com quem esta do seu lado, sorrir pra quem precisa e estender a mão, etc. Coisas simples assim que fazem uma diferença enorme pra quem recebe.
Não nascemos com um manual de instruções onde se ensina a viver, mas existem circunstancias e ações com as quais lidamos que nos mostram o verdadeiro sentido da vida há pessoas que serão anjos enviados por Deus para nos mostrar que, mesmo que não saibamos viver, a vida não pode ser desperdiçada, pois o acaso não existe e se estamos aqui é para descobrir o que é a arte da vida.

Daniela R. Soares

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Análise da música "QUEIXA" de Caetano Veloso

  Na canção encontramos aspectos que a insere como uma canção de amor , onde se mantém uma súplica e o sofrimento  de quem canta. É tomada por um refrão que contém a presença do sofrimento amoroso, que é claramente observado pela desgraça do eu- poético. E é por causa desse amor não merecido , ja cantado por outros trovadorescos, Caetano se consome pela sua "senhora", "princesa" que não aceita o amor que ele carrega dentro do peito. Este penar é uma súplica apaixonada e triste.
Diante da possibilidade não alcançar o seu objeto de desejo,ele a compara com uma serpente que o seduz e o faz morrer aos poucos com tanto sentimento.

..." um amor assim delicado"...
   
    O amor que antes era delicado, entra em conflito, pois a que recebe todo esse amor é superior ao que canta. Pois a "princesa" é o principal componente onde representa a perdição, a carnalidade, a paixão reprimida, traduzindo um amor fatal.

Pode perceber nessa canção divesas variantes do trovadorismo,  como o
saudosismo:

"...você pensa que eu tenho tudo e vazio me deixa."

Desespero  :  "... mas Deus não quer que eu fique mudo e eu te grito essa queixa...
                     "... princesa, surpresa você me arrasou...
                     "... serpente nem snete que me envenenou.."

Despedida:  " Senhora e agora me diga onde eu vou..."
                   ".... amiga me diga..."


No decorrer da canção, os versos refletem a
 
timidez amorosa : "... um amor assim delicado você pega e despreza..."
A paixão infeliz : ".. um amor assim delicado nenhum homem daria ..."
                         "...talvez tenha sido pecado apostar an alegria..."
Revolta contra o poder da desgraça de amor: "... ondas desejos de vingança nessa desnatureza..."
                                                                     "...batem forte sem esperança contra a sua dureza..."
                                                                    

    Concluindo então, a música "Queixa" de Caetano Veloso, têm sua origem com a poesia trovadoresca da Idade Média . Contextualizando para os dias de hoje, as pessoas continuam a "sofrer por amor", "morrer de amor ", escrevendo  seus sentimentos transformando -os em poeias e musicas. Po fim, amor, saudade, rejeição e veneração são características das cantigas de amor trovadorescas qeu estão bastante presentes ao longo da música de Caetano Veloso.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza


Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água

Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria

Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...

 http://letras.mus.br/caetano-veloso/44767/

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Santa Agia


Muito pouco se sabe sobre ela. Foi esposa de São Hidulphus de Hainaut em 714DC  e como não tinham filhos, decidiram oferecer a castidade a Cristo e entraram para a vida religiosa. Ela entrou para o convento de Mons em Castrilocus e ele entrou para o monastério beneditino em Lobbes.
Ela escreveu um trabalho em Latin descrevendo o declínio moral na Bélgica e França e seu trabalho foi um modelo de cristandade usada pelos cristãos naquele período da história.
A tradição diz que ela teria tido grande influencia no desenvolvimento da Igreja Francesa e Belga e  teria feito peregrinações missionárias para conferenciar com vários mestres e santos contemporâneos e é citada por São Bede pela  ferocidade de sua retórica.
Tem uma versão que diz que alguns parentes preocupados em não receber a herança, quando ela viesse a falecer, tentaram obstruir na justiça que ela distribuísse tudo que tinha para os pobres, mas ela venceu gloriosamente e
por isto é considerada a padroeira das ações judiciais.
Veio a falecer de causas naturais em 714 DC e seu túmulo  passou a ser um local de  peregrinação e  vários milagres foram atribuídos a sua intercessão.
Santa Agia  é especialmente venerada pelos Belgas e em especial pelo Beneditinos.



SANTO EXPEDITO 
 
 Expedito era oficial do exército romano e comandava a 12a Legião, estabelecida em Melitene, na Armênia. Essa legião, conhecida como "Fulminante", tinha como missão defender as fronteiras orientais contra os bárbaros asiáticos e entre os seus soldados havia muitos cristãos.

No momento de sua conversão, conta-se que um espírito do mal, na forma de um corvo, veio tentá-lo grasnando "cras" - que em latim significa "amanhã", mas imediatamente Expedito pisoteou o corvo, gritando "hodie", ou "hoje", confirmando que não deixaria sua conversão para depois.

"Expedito" na verdade era o apelido que exprimia a presteza e a prontidão com que agia tanto no cumprimento de seu dever quanto na defesa da religião. Como muitos cristão que se destacavam, Expedito caiu na ira do imperador Diocleciano, que ordenou a sua morte. Ele foi flagelado e depois decapitado em 19 de abril de 303 d.C. (Não há certeza da data.)

Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes. As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje militar, vestindo uma túnica curta e um manto. Em uma mão sustenta uma palma e na outra a cruz com a palavra "Hodie", em referência à sua conversão. Sob um dos pés está o corvo dominado e a palavra "Cras".


domingo, 16 de outubro de 2011

Análise- Cinco Minutos, José de Alencar

Cinco minutos, de José de Alencar, é um romance bem curto que traz uma história de amor passada no Rio de Janeiro, em meados do século XIX. O narrador está contando o fato à sua prima através de uma carta. Em Cinco Minutos o narrador-personagem está onipresente da primeira à última pagina. Na intenção de dar aparência real a sua história, o narrador faz citações precisas de locais e horários e ainda mistura realidade e fantasia, imaginaçao e romantismo. Na obra existem dois personagnes protagonistas: o narrador, que se caracteriza por ser homem rico e escritor, e Carlota, que é uma moça de 16 anos. Os dois são extremamente românticos. Um personagem personagem antagonista, que é a mãe de Carlota e outros dois personagens secundários. O texto é desenvolvido em três cidades: Andaraí (MG), Rio de Janeiro e Petrópolis. Enfim , o livro é um romance fchado, onde os personagens tem um final feliz e tudo vale ser feito por amor.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tu Queres Sono: Despe-te dos Ruídos
 Ana Cristina Cesar


Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.



"olho muito tempo o corpo de um poema"
 Ana Cristina Cesar


olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas





http://www.releituras.com/anacesar_sono.asp
http://www.releituras.com/anacesar_olho.asp

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A megera domada - Resumo


 A comédia romântica de Wllian Shakespeare se trata uma histórai onde tudo vale ser feito por amor.
A história que é vivida em Pádua, onde mora Batista e suas duas filhas: Bianca, a doce e meiga jovem que é cheia de pretendentes querendo desposá-la. E Catarina, a megera, de temperamento forte e geniosa. Batista quer casar as duas filhas, mas como Catarina não tem nenhum pretendente , ele proibe a doce Bianca de ser cortejada por seus pretendentes enquanto não casar a outra , que , sendo mais velha tem de casar primeiro que Bianca.
Bianca tem três pretendentes – Gremio, Hortencio e Lutencio, este último um jovem forasteiro que chega à cidade de Pádua e enamora-se de imediato por Bianca. Os dois primeiros, rivais nas pretensões de casar-se com Bianca, fazem um acordo para conseguir um marido para Catarina e, assim, deixar livre o caminho para seguirem em sua disputa amorosa. Petrucchio, um nobre falido de Verona, chega à cidade em busca de um bom casamento e apaixona-se pela idéia de se casar com Catarina, proposta feita a ele por seu amigo Hortensio. Aparentemente contra a vontade da moça, o casamento de Petrucchio e Catarina é realizado e ambos voltam para Verona, onde o esposo, impondo algumas privações e um tanto de mau humor à nova esposa, termina por amansá-la. Após diversas peripécias, dentre as quais o disfarce dos rivais em professores de música e retórica para que pudessem fazer a corte à jovem Bianca, Lucêncio e Bianca casam-se, em segredo; Batista e Vicênciio, pai de Lucêncio, terminam por aceitar o casamento dos jovens e, ao final, Petrucchio prova a todos que Catarina tornou-se uma esposa mais obediente que a doce Bianca.